quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Freeport

Talvez tenha sido uma das designações mais associadas a Alcochete nos últimos tempos, mas o Freeport não tem tido exclusivamente dias difíceis por causa da crise. Como qualquer grande empreendimento em Portugal, quer pela teoria da conspiração quer por outros factores, muitos deles desconhecidos do grande público, não nasceu legítimo e tem sido escorraçado por vários intervenientes na sua concepção desde que se conseguiu instalar sem ter, para tal, sido devidamente licenciado.
No entanto, está garantida a sua vantagem no concorrencial mercado das grandes superfícies, ou seja, qualquer que venha a ser o desfecho desta fase mais negativa e de crescente dificuldade de manter o negócio, não deixará jamais de ser o símbolo do desenvolvimento e um enorme benefício que aportou à zona de implantação.Para quem segue os títulos dos recortes mediáticos este assunto pode ofuscar por algum tempo outros de maior relevo para o futuro da região, mas será também um sinal de que, cada vez mais, nos orientam em direcções opostas aquelas que são do interesse público, sem que alguém consiga criar polos de interesse mais aglutinadores e de franca prosperidade com o sucesso que se pretende.

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