domingo, 25 de janeiro de 2009

Ser público

Apesar das notícias valerem hoje o que valem, questiona-se a validade de muitos diplomas e certificados que colocam determinadas pessoas acima de qualquer suspeita a ponto de jamais virem a ser avaliadas durante o seu percurso profissional.
Segundo o jornal Correio da Manhã:


O secretário de Estado, Jorge Pedreira, afirmou que o Ministério 'não tem absolutas garantias' de que a formação no Ensino Superior 'corresponda aos padrões de qualidade exigível', havendo 'indícios' de facilitismo e inflação de notas. E deu o exemplo da Escola Superior de Educação Jean Piaget e do Instituto Superior de Ciências Educativas (privados), de onde saiu um terço dos admitidos no sistema nos últimos dez anos. Para a Associação Nacional dos Professores, a certificação deve estar nas mãos de um órgão próprio 'porque o Estado não tem capacidade'.

Deixo-vos, do meu humilde ponto de vista, uma questão que me atormenta:
Alguma vez se depararam com comentários sobre sistemas de pagamento ou de troca de material para teses, dissertações ou outros projectos académicos por parte de quem não tem tempo de conciliar as suas férias de verão, ao longo de todo o ano, com esse tipo de trabalhos?
Terei, por ventura, sido o único então.

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