segunda-feira, 20 de julho de 2009

Honda, de calor

Deu-me uma vontade louca de andar de mota, sem capacete, com pouca roupa, uma saudade imensa de outros tempos e outras vontades, aliás da mesma vontade situada numa outra época, em que não havia tanta necessidade nem metade do desperdício, em que todos podiam gozar os prazeres do sol e da água sem esperar na fila, nem passar antes pelo hipermecado, que na volta é obrigatório por não haver nada para comer em casa, sabendo entusiasticamente como é bom ver as pessoas seminuas e bronzeadas no passeio dos comuns, e que inveja me deu hoje dos que conseguiram ir à praia de manhã e se aguentaram por lá até agora, melhor, até ao pôr-do-sol...

1 comentário:

mar salgado disse...

claro, será sempre bem-vindo "aeroporto"